A vida como ela é..
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
Ano novo: sugestão
Este ano tomei uma decisão um pouco estranha: passar o Reveillon de roupa PRETA!!!
Para muitas pessoas isso não é bom, dá azar e significa luto e tristeza.... mas para mim não é bem assim, o significado da cor preta pelo contrário, é ótimo....
A cor preta significa a ausência de cores e absorve toda a luz, enquanto o branco reflete a luz, sendo assim o preto absorve toda a luz e energia positiva a que é submetido. Além disso o preto também significa o luxo, espanta as energias negativas, remove obstáculos e emoções não desejadas, e o melhor de todos: emagrece...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
MATRIX
Vivem numa redoma de vidro, que sabemos o quão é frágil.
Além de frágil, virtual, não existe.
Vivem dentro de um sonho absurdo.
Já viram que não dará certo, mas mesmo assim, se lançam de cabeça.
Além de frágil, virtual, não existe.
Vivem dentro de um sonho absurdo.
Já viram que não dará certo, mas mesmo assim, se lançam de cabeça.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Um amor de amor
Somos um grupo, a bordo de um barco de pesca.
De repente, o barco leva um safanão.E o fino cabo de aço, espirrando água, retesa-se, como a corda de um violino.
Os quatro pescadores, homens batidos pelo sol e o vento, conversam aos gritos, em dialeto italiano. Arranjo uma posição para ver os lances finais da batalha. As roldanas começam a puxar o cabo, submerso na água escura. Pergunto:
- Será um peixe-espada?
Os olhos do pescador brilham, ao responder:
- Claro que é! E grande! Repare como uso o último dente da engreangem. Esse peixe é bravíssimo! Deve pesar 250 quilos de carne e 100 quilos de ódio!
A carretilha trabalha sem pressa e o pescador diz:
- Puxamos devagar, senão o peixe-espada escapa, mutilado, e vai morrer no fundo do mar. Esse, pelo jeito, é um macho. A fêmea deve estar furiosa, mordendo o cabo, tentando libertar o companheiro.
O rosto do velho pescador fica sério, e eu adivinho o que ele deve estar pensando. Que, lá no fundo do mar, está se desenrolando uma história de amor das mais tristes.
A uns vinte metros do barco, o prisioneiroaponta, fora d'água, parecendo um torpedo enlouquecido. Deve ter uns três metros e meio e, só de espada, tem um metro. O barco reduz a velocidade e o cabo é içado por um mastro. Mais um pouco e lá está o peixe-espada, lutando corajosamente, dependurado, do lado direito do barco.
Um pescador jovem, ágil, apoia-se na amurada e, com violento golpe de marreta, arrebenta a espada na base, quase na altura do animal condenado. Os movimentos cessam, e toda a força animal passa à uma massa inerte, sem vida.
- Mas, e a fêmea? Onde está a fêmea?
- Com certeza nõ está muito longe. Talvez esteja girando em torno do barco, a uns dez metros de profundidade. Ela já sabe o que aconteceu ao companheiro. Seu coração deve estar apertado de dor.
Os pescadores dizem que ela vai acompanhar o barco até o cais, entrando em águas que antes nunca se atrevera a entrar.
É assim que sempre acontece. O casal de peixe-espada vive e morre juntos. Se um morre de doença, o outro prefere ficar sem comer até morrer de inanição. Se é feito presa de um barco pesqueiro, o outro se entrega, chegando a pular para dentro do barco assassino.
Voltamos ao porto com a carga preciosa e os pescadores quebraram um hábito milenar, pegaram o macho e não trouxeram a viúva.
- Isto dá azar. É preciso pegar o casal. Existem pescadores que ficam dias no mar, esperando que a fêmea ou o macho se entregue ou se suicide.
Pegar só o macho ou a fêmea dá azar, e remorso também. O remorso de imaginar a dor do companheiro solitário, perdido no fundo do mar, chorando por causa do amor que não volta mais.
O mais velho dos pescadores, indiferente às manobras de atracação do barco, está lá na popa, com o olhar na noite que se derrama pelo mar.Ele sabe que a fêmea não cairá mais na isca.Ela odeia o barco, odeia a isca. Se tivesse tido tempo, preferiria se entregar.
Mas ela não se atirou ainda, não se atirará mais no barco que se apruma no paredão do ancoradouro.
Imagino a tristeza do pescador. Uma tristeza tão grande quanto a explosão de alegria que, de repente, sacode o barco.
- É a fêmea! - gritam os pescadores de uma só vez.
Eu também respiro, aliviado, e aml reparo nas lágrimas que, agora rolam pelo rosto do velho pescador. Ele se debruça e acaricia a carcaça do macho. E tenho a impressão de ouví-lo dizer:
"Está tudo bem agora, meu peixe-espada. Seu amor acaba de chegar."
De repente, o barco leva um safanão.E o fino cabo de aço, espirrando água, retesa-se, como a corda de um violino.
Os quatro pescadores, homens batidos pelo sol e o vento, conversam aos gritos, em dialeto italiano. Arranjo uma posição para ver os lances finais da batalha. As roldanas começam a puxar o cabo, submerso na água escura. Pergunto:
- Será um peixe-espada?
Os olhos do pescador brilham, ao responder:
- Claro que é! E grande! Repare como uso o último dente da engreangem. Esse peixe é bravíssimo! Deve pesar 250 quilos de carne e 100 quilos de ódio!
A carretilha trabalha sem pressa e o pescador diz:
- Puxamos devagar, senão o peixe-espada escapa, mutilado, e vai morrer no fundo do mar. Esse, pelo jeito, é um macho. A fêmea deve estar furiosa, mordendo o cabo, tentando libertar o companheiro.
O rosto do velho pescador fica sério, e eu adivinho o que ele deve estar pensando. Que, lá no fundo do mar, está se desenrolando uma história de amor das mais tristes.
A uns vinte metros do barco, o prisioneiroaponta, fora d'água, parecendo um torpedo enlouquecido. Deve ter uns três metros e meio e, só de espada, tem um metro. O barco reduz a velocidade e o cabo é içado por um mastro. Mais um pouco e lá está o peixe-espada, lutando corajosamente, dependurado, do lado direito do barco.
Um pescador jovem, ágil, apoia-se na amurada e, com violento golpe de marreta, arrebenta a espada na base, quase na altura do animal condenado. Os movimentos cessam, e toda a força animal passa à uma massa inerte, sem vida.
- Mas, e a fêmea? Onde está a fêmea?
- Com certeza nõ está muito longe. Talvez esteja girando em torno do barco, a uns dez metros de profundidade. Ela já sabe o que aconteceu ao companheiro. Seu coração deve estar apertado de dor.
Os pescadores dizem que ela vai acompanhar o barco até o cais, entrando em águas que antes nunca se atrevera a entrar.
É assim que sempre acontece. O casal de peixe-espada vive e morre juntos. Se um morre de doença, o outro prefere ficar sem comer até morrer de inanição. Se é feito presa de um barco pesqueiro, o outro se entrega, chegando a pular para dentro do barco assassino.
Voltamos ao porto com a carga preciosa e os pescadores quebraram um hábito milenar, pegaram o macho e não trouxeram a viúva.
- Isto dá azar. É preciso pegar o casal. Existem pescadores que ficam dias no mar, esperando que a fêmea ou o macho se entregue ou se suicide.
Pegar só o macho ou a fêmea dá azar, e remorso também. O remorso de imaginar a dor do companheiro solitário, perdido no fundo do mar, chorando por causa do amor que não volta mais.
O mais velho dos pescadores, indiferente às manobras de atracação do barco, está lá na popa, com o olhar na noite que se derrama pelo mar.Ele sabe que a fêmea não cairá mais na isca.Ela odeia o barco, odeia a isca. Se tivesse tido tempo, preferiria se entregar.
Mas ela não se atirou ainda, não se atirará mais no barco que se apruma no paredão do ancoradouro.
Imagino a tristeza do pescador. Uma tristeza tão grande quanto a explosão de alegria que, de repente, sacode o barco.
- É a fêmea! - gritam os pescadores de uma só vez.
Eu também respiro, aliviado, e aml reparo nas lágrimas que, agora rolam pelo rosto do velho pescador. Ele se debruça e acaricia a carcaça do macho. E tenho a impressão de ouví-lo dizer:
"Está tudo bem agora, meu peixe-espada. Seu amor acaba de chegar."
terça-feira, 24 de maio de 2011
Mito grego
Nenhum mortal é feliz sem que o deus queira assim.
Quanta desigualdade no mundo dos mortais.
Uns se saem bem na vida, outros, porém, que honram
os deuses passam por dolorosos infortúnios.
Quanta desigualdade no mundo dos mortais.
Uns se saem bem na vida, outros, porém, que honram
os deuses passam por dolorosos infortúnios.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
UFOLOGIA
A maior prova de que existe vida inteligente fora da Terra:
é que eles nunca nos procuraram.
é que eles nunca nos procuraram.
SE O AMOR PUDESSE
Se o amor pudesse de repente compreender
Toda a loucura que um amor pode conter
Se ele pudesse, num momento de razão
Saber ao menos quanto doi uma paixão
Quem sabe o amor, ao descobrir a dor de amar
Partisse embora para nunca mais voltar
Mas me parece que uma prece ia nascer
Na voz daqueles que o amor mais fez sofrer
A lhe dizer que mais vale morrer de amor
Do que viver num paraíso sem amor!
Toda a loucura que um amor pode conter
Se ele pudesse, num momento de razão
Saber ao menos quanto doi uma paixão
Quem sabe o amor, ao descobrir a dor de amar
Partisse embora para nunca mais voltar
Mas me parece que uma prece ia nascer
Na voz daqueles que o amor mais fez sofrer
A lhe dizer que mais vale morrer de amor
Do que viver num paraíso sem amor!
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