sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Texto que escrevi em 13.11.2000

Em um programa exibido pelo Jornal da Globo, foi mostrada uma reportagem sobre um restaurante mantido pelo Comitê da Cidadania de Combate à Fome, fundada por Betinho, sociólogo, a situação de pessoas que almoçavam neste restaurante, que cobrava o valor simbólico de um real.
Havia um homem, na fila de espera, que posuía apenas setenta centavos. Na miséria, as pessoas se solidarizaram e um senhor lhe deu vinte e cinco centavos para somar aos parcos recursos.
Depois, foi mostrado o momento do almoço e as pessoas (catadores de sucata, moradores de rua, vendedores ambulantes e outros) e o homem que precisava somar para poder comer.
Ele se emocionou e chorou diante da comida que lhe garantiria a sua sobrevivência física.
Suas lágrimas deveriam ser um antídoto para os corações endurecidos dos poderosos.
Entre os muito pobres materialmente, existiu, a sabedoria da solidadriedade, que deveria ser aprendida pelos ignorantes egoístas e muito ricos.
Assim, haveria a verdadeira harmonia necessária para a sobrevivência da vida neste frágil planeta.

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